O último post sobre accountability e formação profissional leva-me a pensar que muitas vezes tenho vergonha de dizer que sou formador. É que se trata de um meio onde conceitos como ética e responsabilidade social muitas vezes não existem; de um meio onde as pessoas deixam de distinguir o que está certo ou está errado, do que é eticamente correcto e do que não é. Trata-se de um meio onde o conceito de bem público é sinónimo de lirismo.
Trata-se de um meio com inúmeras falhas, que são exploradas precisamente pelos profissionais das falhas do sistema.
Os módulos de cidadania são introduzidos nos cursos de formação - para a facilitação da aprovação de candidaturas ou porque os cursos EFA assim o exigem - se calhar por aqueles que mais se esquecem que a cidadania começa em cada um de nós.
O novo QREN não deveria arrancar sem se repensar por completo toda a estrutura de financiamento e de execução da formação profissional em Portugal. Esperemos que pelo menos este escândalo do CIDEC constitua um passo nesse sentido.
Trata-se de um meio com inúmeras falhas, que são exploradas precisamente pelos profissionais das falhas do sistema.
Os módulos de cidadania são introduzidos nos cursos de formação - para a facilitação da aprovação de candidaturas ou porque os cursos EFA assim o exigem - se calhar por aqueles que mais se esquecem que a cidadania começa em cada um de nós.
O novo QREN não deveria arrancar sem se repensar por completo toda a estrutura de financiamento e de execução da formação profissional em Portugal. Esperemos que pelo menos este escândalo do CIDEC constitua um passo nesse sentido.
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